Menino que foi atacado por sucuri está traumatizado: ‘Não quer mais ir ao córrego’
20/11/2023
(Foto: Reprodução) Segundo a família, a cobra chegou a se enroscar na perna do menino e até a mordê-lo. Ele teve ferimentos leves. Sucuri ataca criança que brincava às margens de rio em Goiás
Divulgação/PMGO
A família de Natanael Bezerra, menino de 2 anos que foi atacado por uma sucuri às margens de um córrego em Vicentinópolis, no sul de Goiás, contou que ele está traumatizado após o ocorrido. Segundo a mãe, Lorrane Bezerra, ele reclamou de dores e não quer mais ir ao córrego.
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“Antes ele pedia para ir no córrego, agora ele já não quer ir mais. Ele ficou sem dormir no dia que aconteceu, reclamou a noite toda e nunca faz isso”, disse a mãe, Lorrane Bezerra.
“Ele está traumatizado demais, fica se espantando muito, não dorme direito”, completou o pai.
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A situação aconteceu na tarde do último sábado (18). Segundo a mãe do menino, Lorrane Bezerra, a família estava sentada em uma parte rasa do rio quando a criança foi para perto da margem. “Quando ele chegou na margem, a cobra enrolou no pezinho dele e já foi atacando”, explicou a mãe.
Segundo a família, a cobra chegou a se enroscar em parte da perna do menino e até a mordê-lo. A mãe dele contou que, enquanto o pai tentava tirar o animal, ela foi até a casa pedir ajuda. “Quando cheguei vi os policiais passando. Foi Deus que mandou eles. Foi um livramento para o meu filho”, disse a mãe.
O menino foi levado para um hospital de Vicentinópolis, a cerca de 20 quilômetros da fazenda. Ele teve ferimentos leves.
Resgate
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Segundo o tenente Carlos Diniz, da Polícia Militar (PM), os policiais tentaram ajudar de várias formas, conseguiram desenrolar parcialmente a cobra, mas o único jeito foi matá-la (veja vídeo acima; imagens são fortes). O tenente deu detalhes de como os PMs chegaram ao local.
“A equipe estava em patrulhamento e ouviu a mãe gritando socorro, enquanto o pai tentava tirar a criança da cobra, que estava enrolada”, detalhou.
“A gente só tentava salvar a criança e o único jeito foi matando o animal, não queríamos que o animal morresse, queríamos que a criança e o animal ficassem vivos”, completou.
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